Justiça nega prisão de PM que matou estudante de medicina com tiro à queima-roupa em SP

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital.

A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva do soldado da Polícia Militar que matou à queima-roupa um estudante de medicina de 22 anos durante uma abordagem em novembro.

Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, com um tiro disparado pelo PM Guilherme Augusto Macedo.

Na decisão desta segunda-feira (13), a juíza Luciana Scorza considerou que o policial é réu primário, tem residência fixa na capital e não tentou interferir nas investigações do caso, podendo, portando, responder ao processo criminal em liberdade, desde que se apresente mensalmente à Justiça.

A prisão havia sido solicitada pela Polícia Civil após a conclusão do inquérito policial da ocorrência. No relatório, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o PM “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

O PM Macedo já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Fonte G1

Back To Top